A situação constrangedora para quem mora na região do antigo Plimec ganha, a cada dia, um novo capÃtulo.
Na manhã desta quinta-feira (8), uma pessoa relatou que passou praticamente uma noite em claro, graças à balbúrdia causada pelos usuários de droga que frequentam o local diariamente.
"Estou acordada desde 1h30 da manhã. Você acha isso justo? Eles quebraram garrafas, bateram portão e depois começou uma briga. E isso já era 3 horas da manhã", disse a mulher.
A reclamante disse que acionou a PolÃcia Militar. Os policiais, no entanto, não chegaram a descer da viatura.
"Eles ficam perto do posto de gasolina, olhando de dentro da viatura. Eles não descem.", disse.
Segundo a reclamação, o problema no local já dura seis anos.
Ajuda na Promotoria
Em busca de uma solução para o problema que se tornou o ponto do antigo Plimec, o presidente da Câmara de Osvaldo Cruz, Luizinho Gumiero (PV) iniciou conversas junto à Promotoria da Comarca.
"Fiz um ofÃcio pela Câmara e até fui acompanhado pelo advogado da Câmara, Marcelo Decúrcio. O promotor pediu para que fizéssemos algumas fotos do local, para que ele fizesse uma análise para tomar as providências", explicou Luzinho.
Prefeito diz que prédio vizinho vai abrigar posto de saúde
Anteriormente, o prefeito de Osvaldo Cruz, Edmar Mazucato (PSDB), explicou que no final do ano passado a obra de construção do posto da Vila ParaÃzo foi retomado, mas houve problema novamente com a empreiteira vencedora da licitação.
"Em breve esses problema serão resolvidos e a obra novamente vai ser retomada e deve acabar com o acesso ao prédio", destacou.
"Quanto ao acesso desses vândalos que ficam ali usando drogas eu penso que isto é problema de PolÃcia. Muitas vezes chamamos até o Capitão [Alexandre] Kihara e ele determina que a PolÃcia faça a retirada desses dependentes de drogas lá do local. Mas uso de maconha, crack, cocaÃna e outros entorpecentes não é um problema de Osvaldo Cruz, mas do Brasil. Vamos reunir o setor social com as autoridades de Segurança e ao meu ver a saÃda será expulsar essas pessoas daquele lugar. Já colocamos grade, já pedimos ajuda da PolÃcia, agora se não houver jeito talvez tenhamos que demolir lá o que sobrou daqueles vestiários. É realmente um problema que precisamos resolver", disse Mazucato.