Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (24) indica os seguintes percentuais de avaliação sobre o governo Jair Bolsonaro (PSL):
- Ótimo/bom: 35%
- Regular: 31%
- Ruim/péssimo: 27%
- Não sabe/não respondeu: 7%
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o levantamento foi feito entre os dias 12 e 15 de abril e ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios.
Esta é a primeira pesquisa Ibope encomendada pela CNI desde que Bolsonaro assumiu o governo.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Em março, o Ibope divulgou uma pesquisa (não encomendada pela CNI) sobre a aprovação do presidente. Os números de março foram: Ótimo/bom: 34%; Regular: 34%; Ruim/péssimo: 24%; Não sabe/não respondeu: 8%.
Comparação com presidentes anteriores
De acordo com o Ibope, Bolsonaro tem índice de ótimo/bom inferior ao registrado em início de governo pelos ex-presidentes Fernando Collor de Mello (45% em maio de 1990); Itamar Franco (34% em janeiro de 1993); Fernando Henrique Cardoso no 1º mandato (41% em março de 1995); Dilma Rousseff também no 1º mandato (56% em março de 2011); e Luiz Inácio Lula da Silva em seus dois mandatos (51% e março de 2003 e 49% em março de 2007).
O percentual de Bolsonaro, contudo, supera o de FHC no 2º mandato (22% em março de 1999); o de Dilma Rousseff também no 2º mandato (12% em março de 2015); e o de Michel Temer (14% em setembro de 2016).
Aprovação da maneira de governar
Outro item da pesquisa é a aprovação da maneira de governar do presidente Jair Bolsonaro. O resultado foi:
- Aprova: 51%
- Desaprova: 40%
- Não sabe/Não respondeu: 9%
Confiança no presidente
A pesquisa divulgada nesta terça também questionou os entrevistados se confiam no presidente. As respostas foram:
- Confia: 51%
- Não confia: 45%
- Não sabe/não respondeu: 4%
- Perspectivas sobre o restante do governo
Questionados sobre as perspectivas para o restante do governo, os entrevistados responderam:
- Ótimo/bom: 45%
- Regular: 25%
- Ruim/péssimo: 23%