A Câmara Municipal de Osvaldo Cruz voltou a se reunir na noite desta segunda-feira (23), na 4ª Sessão Ordinária do ano. Foram apreciados dois projetos, um de autoria da Casa de Leis e um do executivo.
O projeto do executivo 19/2020 concede reajuste de 5% (cinco por cento) aos servidores públicos municipais e correção em 4,31% aos subsídios do Prefeito Municipal, Vice-Prefeito e Secretários Municipais e dá outras providências. Este projeto foi retirado para uma possível negociação com o executivo.
Muitos criticaram a forma como o projeto foi apresentado, o vereador Roberto Amor (PV) disse que não achava justo neste momento, prefeito e secretários receberem aumento de 4,31%.
Já o vereador Valdemir Anselmo (MDB) também se posicionou contra o aumento de prefeito e Vice, mas foi a favor do aumento para aos secretários. A opinião gerou revolta no Vereador Fabio Bertassi (PV), que disse que os secretários já ganham muito bem para o que fazem.
Outro ponto do projeto que causou muita polêmica foi levantado pelo vereador Adenilson Barbosa, o Exclusivo (PDT), que lembrou os demais vereadores que uma contadora e os advogados da prefeitura já tiveram aumento e que não seria justo eles terem um novo aumento.
O aumento indicado pelo vereador, aconteceu quando a Câmara Municipal fez sua restruturação, sendo que existia um projeto de autoria de ex-prefeito Wilson Pigozzi que os advogados e contadores da Câmara e Prefeitura tenham os mesmos aumentos salariais. Um exemplo é, se o prefeito aumentar os salários destes funcionários, automaticamente os advogados e contadores da Casa de Leis também receberiam o aumento, coisa que o vereador não achou justo.
Devido a restruturação salarial feita no final do ano passado, os funcionários da Câmara não terão aumento este ano, afirmou o presidente Homero Morares Massarente. Além disso, o presidente da Casa propôs uma emenda no projeto para não repassar o aumento para o contador e advogado da Casa de Leis pois o aumento é automático devido a Lei do ex-prefeito Pigozzi.
Após muita polêmica, o Vereador Homero Silles propôs a retirada do projeto que foi colocado em votação pelo Presidente Homero Massarente. Em votação, a maioria votou a favor da retirada.
Votos a favor da retirada: Valdemir Anselmo, Bitinha, Homero Silles, Gilma, Exclusivo, Airton da Usina e Pedrinho da Granol.
Votos conta a retirada: Bertassi, Lucas, Luizinho, Roberto Amor, Pazotto.
Na manhã desta terça-feira(24), às 10h, a Câmara se reuni com o prefeito Edmar Mazucato para uma possível negociação e após esta reunião, será marcada uma sessão extraordinária para a votação do projeto.