As convenções partidárias para definição dos candidatos a presidente da República nas eleições deste ano começam nesta sexta-feira (20) - saiba mais abaixo as datas e locais das convenções de cada partido.
Conforme o calendário eleitoral de 2018, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos terão até 5 de agosto para também definir os candidatos a vice-presidente da República, governador, vice, senador e deputados (federais, estaduais ou distritais).
O primeiro turno das eleições deste ano está marcado para 7 de outubro; o segundo, para 28 de outubro.
Muitos partidos lançaram pré-candidatos a presidente da República nos últimos meses, entre os quais PT (Luiz Inácio Lula da Silva), PSDB (Geraldo Alckmin), MDB (Henrique Meirelles), PSOL (Guilherme Boulos), PCdoB (Manuela D'Ávila), PSL (Jair Bolsonaro), Rede (Marina Silva), PDT (Ciro Gomes) e DEM (Rodrigo Maia).
Pelo calendário do TSE, a partir desta sexta:
- Começa o prazo para convenções partidárias (até 5 de agosto);
- É assegurado direito de resposta a candidatos e partidos atingidos por afirmação inverídica, caluniosa, difamatória ou injuriosa;
- É permitida a formalização de contratos com instalação física e virtual de comitês de candidatos e partidos que já tenham realizado convenção;
- Pesquisas têm de incluir os nomes de todos os candidatos cujas candidaturas estejam registradas.
Os partidos deverão registrar os candidatos na Justiça Eleitoral até 15 de agosto. A partir do dia 16, começará a propaganda eleitoral.
Datas e locais das convenções
Saiba na tabela mais abaixo, por partido, as datas e os locais das convenções para escolha do candidato a presidente da República.
O Patriota, cujo pré-candidato é deputado Cabo Daciolo (RJ), e o Solidariedade, cujo pré-candidato é o ex-ministro Aldo Rebelo, ainda não definiram as datas das convenções.
PROS, PTC, PHS, PRB, PPL, PRP, PCB, PCO e PMB ainda não deram informações sobre as convenções.
Eleições 2018: partidos fazem convenções para definir candidatos
Financiamento de campanha
Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), as empresas estão proibidas de fazer doações para campanhas eleitorais. Assim, somente pessoas físicas podem doar.
Diante disso, o Congresso Nacional aprovou, e o presidente Michel Temer sancionou, a criação de um fundo eleitoral, abastecido com dinheiro público, que destinará R$ 1,7 bilhão para os partidos.