Depois da polêmica com a mudança feita na preferencial da Rua Feb, cruzamento com a Rua Fernando Costa, no centro de Osvaldo Cruz, o trabalho do Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) voltou a ser questionado. Desta vez, o vereador Roberto Amor Lhana (PV), elaborou um ofício solicitando informações e explicações sobre alguns trabalhos que foram questionados pela população.
Segundo o vereador, serviços realizados anteriormente pelo Demutran em outros locais da cidade, já teriam causado problemas com moradores, que alegam não terem sido consultados sobre as mudanças, sendo necessário voltar atrás, causando desgaste e caracterizando mau uso de dinheiro público.
Alguns episódios foram citados pelo vereador Roberto Amor, um deles é sobre uma pintura de guia que teria sido feito na Vila São José para proibir o estacionamento de veículos em um dos lados da via na Rua Delfino Bassoli. Segundo o vereador, o serviço foi feito sem consulta prévia aos moradores o que gerou reclamações e acabou sendo necessário retornar a pintura normal.
Posteriormente, a mudança foi devidamente avalizada pelos moradores do local e mais uma vez a pintura foi refeita com o amarelo para determinar o estacionamento proibido na via, ou seja, por falta de planejamento, o mesmo serviço foi feito três vezes e o desperdício de tempo, mão de obra e material, ficou evidente.
Outro episódio, segundo o vereador Roberto Amor Lhana, foi a mudança da área de estacionamento para 45 graus em um dos quarteirões da rua Armando Salles, próximo ao terminal rodoviário, onde uma vaga chegou a ser pintada sobre a faixa de pedestres, também provocou críticas nas redes sociais e teve que ser refeito, causando desgaste para o departamento e desperdiçando tempo e material.
O vereador alegou ainda, que o Departamento de Trânsito tem trabalhado sem a realização do devido planejamento. "Eu acho que o Demutran vem batendo cabeça, trabalhando sem planejamento e deixando serviços importantes sem fazer. A pintura dos nomes de ruas nos postes, por exemplo, não tem sido mais feita, porque se alega falta de recursos e materiais, porém, gasta tinta, tempo e mão de obra de forma desnecessária com outros serviços que depois precisam ser refeitos. O dinheiro público deve ser tratado com seriedade.", finalizou Roberto Amor.