Adamantina é considerada melhor cidade pequena do país para envelhecer

20/10/2020 06h11 Saúde, desenvolvimento social e segurança colocaram o Município na liderança de ranking nacional; por outro lado, cultura, concentração de renda e trânsito são os problemas enfrentados pela cidade.
Por Grupo Impacto, Adamantina - SP
Adamantina é considerada melhor cidade pequena do país para envelhecer Adamantina é a melhor cidade de pequeno porte para envelhecer no país. (Foto: Gustavo Castellon / GRUPO IMPACTO)

Com 35.111 habitantes, Adamantina é a melhor cidade de pequeno porte do país para se envelhecer. O IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade) considera dimensões como cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores gerais de desemprego, expectativa de vida e violência.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a faixa de 60 anos ou mais representa cerca de 17% da população da cidade, uma das 596 avaliadas pelo ranking elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Adamantina foi a mais bem avaliada na categoria ‘Municípios Pequenos’. O principal destaque foi no quesito infraestrutura para ‘Cuidados de Saúde’, “essencialmente pela quantidade relativamente elevada de leitos em hospitais e de profissionais de psicologia disponíveis no sistema de saúde”. Segundo o levantamento, os serviços colocaram Adamantina entre as cinco com maior quantidade entre as cidades menores.

“Outro ponto constatado foi o maior Índice de Envelhecimento em Adamantina e um dos 15 maiores níveis de desenvolvimento social, colaborando para que a cidade fosse classificada como uma das líderes de finanças no IDL 2020. Por fim, Adamantina foi identificada como uma das 10 cidades nas quais se encontrou a menor frequência de homicídios por arma de fogo entre as 596 que participaram do conjunto final de municípios pequenos”, consta no relatório.

A MELHORAR

Por outro lado, o Índice aponta as áreas que necessitam ser melhoradas, como a variável ‘Cultura e Engajamento’ que obteve o menor desempenho induzido pela reduzida frequência de usuários de serviços de TV por assinatura (277º entre 596 cidades pequenas) e pela baixa ocorrência de casamento envolvendo pessoas idosas (187º lugar).

“Também é necessário atentar à concentração de renda em Adamantina e à ocorrência de acidentes de trânsito envolvendo mortes, o que não permite colocar a cidade entre as 200 de melhor desempenho em nenhum desses indicadores, ocasionando a 107ª colocação em indicadores gerais”, avalia o IDL.

AVALIAÇÃO GERAL

Além de Adamantina, outras duas cidades da Alta Paulista compõem o top 10 das cidades menores ideais para envelhecer: Tupã (6ª posição) e Dracena (9ª). Já entre os municípios maiores, São Caetano do Sul e Santos lideram o ranking nacional.

O diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Henrique Noya, avalia que as cidades mais bem posicionadas da lista não necessariamente são as que têm mais dinheiro disponível para investir.

“Passa por uma questão de bom uso dos recursos, mas também pelo foco por naquilo que a gente considera importante para promover qualidade de vida”, afirma ele, que pondera que algumas cidades podem ser consideradas bons exemplos em alguma dimensão específica, apesar de terem uma colocação menos destacada no ranking geral: “Não existe uma cidade perfeita nos sete indicadores. Elas sempre têm alguma coisa para melhorar em algum ângulo”.

MELHORES CIDADES PARA ENVELHECER

Pequeno porte

Adamantina (SP)

Vinhedo (SP)

Lins (SP)

São João da Boa Vista (SP)

Itapira (SP)

Tupã (SP)

Fernandópolis (SP)

Votuporanga (SP)

Dracena (SP)

Esteio (RS)

Comente, sugira e participe:

Cadastre seu WhatsApp e receba notícias diariamente pelo celular