Aneel autoriza aumento nas contas de energia elétrica de consumidores da região

08/07/2020 05h58 Índices aprovados entrarão em vigor a partir do próximo domingo (12) na área de abrangência da concessionária Energisa Sul-Sudeste.
Por G1, Presidente Prudente - SP
Aneel autoriza aumento nas contas de energia elétrica de consumidores da região Conta de luz fica mais cara na região de Presidente Prudente. (Foto: Wellington Roberto / G1)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (7) o reajuste tarifário anual de 2020 da concessionária Energisa Sul-Sudeste, que é responsável pela distribuição de eletricidade em 28 cidades da região de Presidente Prudente.

Para os consumidores residenciais, o aumento será de 3,32% na conta de energia elétrica.

Para os consumidores de baixa tensão, o aumento será, em média, de 4,03%.

Já para os consumidores industriais, de alta tensão, a média de reajuste será de 6,90%.

Aneel autorizou reajuste nas contas de energia da Energisa Sul-Sudeste — Foto: Reprodução/Aneel

Os municípios afetados pelo reajuste são:

- Adamantina;

- Alfredo Marcondes;

- Álvares Machado;

- Caiabu;

- Caiuá;

- Emilianópolis;

- Iepê;

- Indiana;

- Inúbia Paulista;

- João Ramalho;

- Lucélia;

- Martinópolis;

- Nantes;

- Osvaldo Cruz;

- Parapuã;

-Piquerobi;

- Pracinha;

- Presidente Bernardes;

- Presidente Epitácio;

- Presidente Prudente;

- Presidente Venceslau;

- Rancharia;

- Regente Feijó;

- Ribeirão dos Índios;

- Sagres;

- Salmourão;

- Santo Anastácio;

- Santo Expedito.

De acordo com a Aneel, o efeito médio para o consumidor corresponderá a 4,87%.

O reajuste foi impactado, em especial, pelos custos de aquisição e de transmissão de energia.

A Aneel ainda destacou o efeito da Conta-Covid no amortecimento do reajuste. Sem a conta, o aumento seria de 10,47%, em média, para os consumidores da Energisa.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural e serviço público de irrigação rural); B3 (industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (iluminação pública).

Os índices aprovados entrarão em vigor a partir do próximo domingo (12).

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