Após rebelião, Penitenciária de Lucélia ficou destruída

30/04/2018 09h50 Fotos que circularam em redes sociais, mostram os prejuízos causados pela rebelião que durou cerca 22 horas.
Redação - Portal Metrópole de Notícias, Lucélia - SP
Após rebelião, Penitenciária de Lucélia ficou destruída Muitos presos foram transferidos para outras unidades, entre elas o presídio de Osvaldo Cruz. (Foto: Polícia Penal / Cedida)

A Penitenciária de Lucélia que possui capacidade para 1440 presos e contava com uma população carcerária de 1820 homens, ficou bastante destruída após a rebelião que durou 22 horas e acabou após a liberação de três defensores públicos que estavam feitos refém. A unidade também dispõe de uma ala de progressão penitenciária, que tem capacidade para 110 presos e abrigava 126.

Muitos presos foram transferidos para outras unidades com escolta da Polícia Militar após o motim que começou por volta de 14h30 da quinta-feira (26) e foi dado como encerrada as 12h00 de sexta-feira (27).

Como medida de segurança, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) suspendeu as visitas neste fim de semana a presos em Lucélia.

Trabalharam na operação as equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), uma espécie de "tropa de elite" que atua em situações críticas no sistema prisional paulista, e compareceram ao local para o acompanhamento da rebelião. O Ministério dos Direitos Humanos mobilizou a Secretaria Nacional de Cidadania e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos para atuar no caso.

Os canais de denúncias de violações de direitos humanos da Ouvidoria Nacional registraram 20 denúncias sobre a rebelião. De acordo com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, cerca de 30 detentos ficaram feridos durante a rebelião.

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