A Penitenciária de Lucélia que possui capacidade para 1440 presos e contava com uma população carcerária de 1820 homens, ficou bastante destruÃda após a rebelião que durou 22 horas e acabou após a liberação de três defensores públicos que estavam feitos refém. A unidade também dispõe de uma ala de progressão penitenciária, que tem capacidade para 110 presos e abrigava 126.
Muitos presos foram transferidos para outras unidades com escolta da PolÃcia Militar após o motim que começou por volta de 14h30 da quinta-feira (26) e foi dado como encerrada as 12h00 de sexta-feira (27).
Como medida de segurança, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) suspendeu as visitas neste fim de semana a presos em Lucélia.
Trabalharam na operação as equipes da PolÃcia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), uma espécie de "tropa de elite" que atua em situações crÃticas no sistema prisional paulista, e compareceram ao local para o acompanhamento da rebelião. O Ministério dos Direitos Humanos mobilizou a Secretaria Nacional de Cidadania e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos para atuar no caso.
Os canais de denúncias de violações de direitos humanos da Ouvidoria Nacional registraram 20 denúncias sobre a rebelião. De acordo com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, cerca de 30 detentos ficaram feridos durante a rebelião.