Condenas devido a problemas estruturais, 10 casas populares do Conjunto Mário Covas se encontram fechadas depois de reintegração de posse concedida pela Justiça à CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que determinou a saída de famílias que invadiram o local - algumas moravam nas residências há pelo menos 15 anos.
Após decisão judicial, as famílias tiveram que procurar outras moradias, com a justificativa de que as habitações traziam riscos aos seus ocupantes. As residências estão interditadas desde a inauguração do bairro, sendo invadidas por diversas ocasiões, inclusive depois da reintegração de posse.
Para algumas pessoas a Prefeitura disponibilizou ajuda social, como o pagamento de conta de água e distribuição de cestas básicas. Agora, o prefeito Márcio Cardim (DEM) busca uma solução definitiva para as casas fechadas.
De responsabilidade da CDHU, o gestor municipal cobra a reforma das unidades para nova destinação, que poderá ser para famílias consideradas de risco social e pessoal (pessoas que não possuem estrutura para se reorganizarem, necessitando acompanhamento da Assistência Social).
"Há 45 dias estive com o gerente regional da CDHU em Presidente Prudente, Milton Carlos de Mello, que informou sobre o envio de relatório para São Paulo. Nesta semana realizei nova cobrança no sentido de agilizar o processo, já que essas moradias têm finalidade social. Fechadas, trazem risco até para os vizinhos", pontua Cardim.
O prefeito ressalta que a função de reformar as habitações é do órgão estadual. Porém, não descarta a Prefeitura realizar parceria para os trabalhos. “Iremos pressionar ao máximo para a CDHU realizar as melhorias, inclusive entraremos em contato com deputados que apoiam nossa gestão para que também busquem uma alternativa rápida”.
A maioria das 10 casas interditadas está situada na entrada do Conjunto Mário Covas.