Nenhuma das três escolas estaduais de Adamantina - Fleurides Cavalini Menechino, Helen Keller e Durvalino Grion - manifestou interesse na adesão ao programa de escolas cívico-militares, que a Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP) pretende implantar partir de 2025 na rede pública estadual.
As três escolas estaduais da cidade não fazem parte da lista de 302 unidade de ensino no estado, onde seus diretores manifestaram interesse no modelo. Um edital divulgado pela Seduc-SP nesta quinta-feira (18) convoca uma chamada pública onde essas 302 escolas deverão realizar uma consulta pública em cada comunidade escolar.
Essa é a segunda etapa do processo de escuta que a Seduc-SP está promovendo sobre o tema. Entre os dias 21 e 28 de junho, os diretores de todas as unidades da rede pública paulista opinaram sobre a adesão ao novo modelo. Nesse período, 302 diretores manifestaram interesse em atuar no modelo das escolas cívico-militares.
Na área da Diretoria de Ensino da Região de Adamantina, das 33 escolas estaduais, quatro manifestaram interesse. Duas delas em Dracena (escolas Professora Julieta Guedes Mendonça e Alfredo Machado), uma em Junqueirópolis (Escola Professor Geraldo Pecorari) e a quarta em Panorama (Escola João Brasio).
Na região de Presidente Prudente, ao todo, são nove escolas que manifestaram interesse. As demais estão na própria cidade de Presidente Prudente (duas), uma em Martinópolis, uma em Presidente Venceslau e uma em Regente Feijó.
A partir do edital desta quinta-feira, as 302 unidades de ensino deverão organizar reuniões com pais ou responsáveis até o dia 31 de julho para discutir o novo modelo. A opinião das comunidades escolares deve ser registrada entre os dias 1º e 15 de agosto, por meio da Secretaria Escolar Digital (SED). “Nosso objetivo é ouvir a sociedade e a comunidade escolar. A adoção do novo modelo passa necessariamente pela consulta pública. Esta iniciativa foi estruturada para ser implementada de forma gradual, com muito diálogo e escuta da nossa rede”, afirma o secretário-executivo da Seduc-SP, Vinícius Neiva.