Os aeródromos de Dracena e Tupã foram concedidos, nesta quinta-feira (15), pelo Governo paulista à iniciativa privada por 30 anos. O leilão contemplou ainda outros 21 aeroportos do Estado.
Os locais foram divididos em dois grandes blocos, chamados Noroeste e Sudeste. Quem arrematou um dos lotes, portanto, precisa investir em todas as unidades do grupo.
Com os valores de outorga, foram arrecadados R$ 22,3 milhões. Dos 22 aeroportos, seis operam serviços de aviação comercial regular e 13 podem abrir espaço para novas rotas recorrentes, diz o Governo do Estado. “Juntos, os dois grupos movimentam atualmente 2,4 milhões de passageiros por ano, considerando embarques e desembarques”, afirma nota.
As concessões prevêem a prestação dos serviços públicos de operação, manutenção, exploração e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual. Venceram os maiores valores de outorga fixa.
As empresas podem explorar receitas tarifárias e não-tarifárias. O Governo cita como exemplos os aluguéis de hangares e atividades comerciais de restaurantes e estacionamentos. É concedido também o direito de exploração imobiliária nos arredores dos aeroportos.
“São Paulo tem mais de 23 milhões de habitantes em seu interior. É um mercado com enorme poder e pujança. Com a concessão dos aeroportos, damos início a um novo momento, mais integrado e mais privado, de todo território paulista”, destacou Gustavo Junqueira, presidente da InvestSP.
BLOCO NOROESTE
11 unidades: aeroportos de São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba e Barretos. Aeródromos de Assis, Dracena, Votuporanga, Penápolis, Tupã, Andradina, Presidente Epitácio;
- Investimento previsto: R$ 181,2 milhões;
- Vencedor: Consórcio Aeroportos Paulista
- Outorga: R$ 7,6 milhões (ágio de 11,14%)