Gás de cozinha em falta em Presidente Prudente

14/04/2020 05h28 Em uma rápida pesquisa, a reportagem notou que o desabastecimento já é uma realidade, sendo que, na contramão, não há datas para a chegada do produto em alguns pontos de venda.
Redação - Acally Toledo - Informações: O Imparcial, Presidente Prudente - SP
Gás de cozinha em falta em Presidente Prudente .

A quantidade de pessoas em casa, por causa da recomendação do isolamento social, e a preocupação com os reflexos da pandemia em Presidente Prudente, podem ter contribuído para o fato de que a população encontre hoje dificuldades na hora da procura e compra pelo gás de cozinha no município. Em uma rápida pesquisa, a reportagem notou que o desabastecimento já é uma realidade, sendo que, na contramão, não há datas para a chegada do produto em falta.

Na Paula Gás, por exemplo, conforme o colaborador Edvaldo de Oliveira, havia na tarde de apenas 12 botijões de gás de cozinha, de que deveriam durar até no máximo até a manhã do dia seguinte. "Estamos dosando a entrega de apenas uma unidade por pessoa, pois algumas queriam comprar duas unidades". Ainda sem uma data certa para um novo abastecimento, ele aponta que a expectativa era de que novos botijões fossem entregues o mais rápido possível. O preço no estabelecimento varia entre R$ 65 e R$ 68.

Já na Rotatória Gás, segundo Ana Carolina Dias, desde domingo os botijões estão em falta, sendo que não há previsão de quando novas unidades chegarão para venda. "Os fornecedores não nos dão um retorno sobre a entrega, mas seguimos com o fornecimento de galões de água, para não ficarmos parados". Os valores desde novembro de 2019 não são alterados no local, sendo que a venda varia de R$ 67 a R$ 69.

SAIBA MAIS

Em Presidente Prudente, conforme a Fundação Procon, não houve denúncias de preços abusivos em relação à comercialização do gás de cozinha.

Petrobrás se pronuncia sobre situação do gás de cozinha no país

- A estatal afirmou que está ampliando o fornecimento de gás de cozinha a fim de garantir o abastecimento do mercado.

- Expõe que não há risco de falta do produto nem há qualquer necessidade de estocar botijões.

- Lembra que nas últimas semanas, a procura aumentou, ao contrário dos demais combustíveis como gasolina, diesel e querosene de aviação que tiveram grande queda nas vendas.

- "A diminuição da demanda dos demais combustíveis fez com que o processamento das refinarias fosse reduzido".

- Finaliza ao dizer que no caso do gás de cozinha, a queda da produção continuará a ser compensada pelas importações do produto.

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