Um idoso de 74 anos, também deficiente físico, foi atacado por abelhas, em Adamantina (SP). O caso foi no final da tarde desta segunda-feira (22). Os insetos estavam no alto de um poste de energia elétrica.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a vítima no trecho entre a Avenida Deputado Cunha Bueno a a Rua Santos Dumont. O idoso foi socorrido consciente e levado ao Pronto-socorro local.
De acordo com a corporação, as abelhas também atacaram um cachorro e pessoas não identificadas, que saíram do local. O animal também foi socorrido com apoio dos bombeiros e levado para um médico veterinário, enquanto o local foi sinalizado.
O Corpo de Bombeiros informou que as abelhas estão concentradas no alto de um poste de alta tensão, sem possibilidade de atuação por parte da corporação.
A empresa de energia necessita de agendamento prévio para o desligamento da rede, tendo em vista que desabasteceria duas cidades.
As últimas informações repassadas aos bombeiros indicam que a vítima sofreu muitas ferroadas de abelhas pelo corpo e está em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A Santa Casa de Misericórdia de Adamantina informou que o paciente deu entrada no Pronto-socorro da unidade às 18h12 e foi prontamente atendido pela equipe médica e multiprofissional. Neste momento, ele se encontra na UTI e seu quadro de saúde é considerado "estável”.
O G1 solicitou informações para a Energisa sobre os procedimentos para retirada das abelhas do poste de alta tensão. Em nota, a empresa informou que a responsabilidade de remoção das abelhas alocadas em postes de energia elétrica é do Corpo de Bombeiros. Nesses casos, a empresa é acionada para dar todo o suporte necessário a fim de garantir a segurança do procedimento.
"Em relação à ocorrência no município de Adamantina, a Energisa foi comunicada por volta das 18h dessa segunda-feira (22) e prestou apoio à equipe do Corpo de Bombeiros que fez a retirada das abelhas no referido local. O procedimento foi realizado sem que houvesse a necessidade do desligamento da energia elétrica nas proximidades", concluiu a Energisa.