Caminhões do Grupo Clealco Açúcar e Ãlcool S/A, com unidades em Clementina, Penápolis e Queiroz, foram apreendidos nesta terça-feira (19), por determinação da Justiça do Paraná, que encaminhou carta precatória ao Fórum de Bilac, para o cumprimento da decisão, com a ajuda de força policial.
Funcionários que chegavam para trabalhar na usina, em Clementina, relataram que foram surpreendidos com a presença de oficiais de Justiça. Eles disseram ainda que não tiveram condições de trabalhar por causa da apreensão dos caminhões. A usina não confirma o número de veÃculos apreendidos, mas segundo os trabalhadores, foram 58 caminhões.
O Grupo Clealco possui R$ 1 bilhão em dÃvidas com bancos e, em agosto do ano passado, chegou a um acordo com instituições financeiras para o refinanciamento deste montante. A operação de busca e apreensão realizada nesta terça foi motivada por uma ação ajuizada pelo Banco Volvo, localizado em Curitiba (PR), no valor de R$ 6. 288.358,65. A ação corre em segredo de Justiça.
Nesta safra, o Grupo Clealco planeja moer 7,5 milhões de toneladas de cana nas unidades de Clementina e Queiroz. Deste total, 60% serão direcionados para a produção de açúcar e os 40% restantes para a de etanol. A usina de Penápolis não está moendo cana este ano, por causa da falta de matéria-prima, segundo a assessoria de imprensa do grupo.
A usina não respondeu aos questionamentos a respeito da operação de busca e apreensão de veÃculos e nem se pretende ingressar com pedido de recuperação judicial.