Rádio Metrópole FM

A tuberculose é ainda uma doença que pode ser fatal uma vez não tratada da maneira correta, com os devidos cuidados, principalmente com relação aos medicamentos indicados para o tratamento e embora um tanto esquecida, ainda faz muitas vítimas na região.

Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada por estudantes e professores, profissionais da área de saúde da região de Presidente Prudente e o resultado causou surpresa, se transformando em motivo de preocupação, por conta dos elevados índices de Tuberculose, em relação às médias do número de casos em outras regiões do estado e do país.

No ano de 2017, na região de Presidente Prudente, foram registrados 41 casos de Tuberculose, sendo que em 2018, ainda no início do ano, já são 12 os casos confirmados da doença, isso coloca a região em um patamar bem acima da média de registros no estado e no país.

Os sintomas da Tuberculose são simples, por isso às vezes até passam despercebidos por um tempo maior do que deveria, especialmente a tosse contínua por três semanas ou mais, com expectoração pela manhã, o cansaço sem motivo aparente, o emagrecimento e suor excessivo durante a noite, entre outros.

A média nacional é de 32 casos por cada 100.000 habitantes, no estado de São Paulo 38, sendo que a região de Presidente Prudente apresentou, segundo o trabalho de pesquisa dos estudantes, média de 43 casos, o que já é preocupante se comparado com outras regiões do próprio estado.

Segundo a Biomédica, Anne Beatriz Botoluci, uma das pesquisadoras sobre a doença, a incidência maior, segundo as pesquisas, são pacientes do sexo masculino, de meia idade e a maioria semianalfabetos, gente a quem costuma faltar orientação sobre temas desse tipo.

O tratamento da Tuberculose é relativamente simples, pode ser feito através da rede pública de saúde e se baseia principalmente em medicamentos específicos, sendo necessário estar atento para que o tratamento seja completo, caso contrário, a doença pode reincidir de forma ainda mais agressiva e os bacilos ganharem maior resistência aos medicamentos, tornando a cura mais complicada.

Segundo o médico pneumologista, Paulo Mamazzaro, diante dos sintomas, a pessoa deve iniciar o tratamento imediatamente e continuar até o final, sendo que o período necessário para que a cura se complete é de aproximadamente seis meses.