A produção de máscaras de proteção contra coronavírus/covid-19 foi ampliada, nas Unidades Prisionais nas cidades de Araraquara, Itaí, Tupi Paulista e Andradina, além das já iniciadas em Tremembé. Ao todo, reeducandos de sete presídios, de penitenciárias masculinas e femininas, confeccionam as máscaras de proteção descartáveis para uso em procedimentos simples (não-cirúrgicos).
As fábricas da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), vinculada à Secretaria da Administração Penitenciária, foram especialmente adaptadas para a produção. A produção começou em oficinas nas Penitenciárias Masculina I e Femininas I e II de Tremembé.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias falou sobre o assunto com o Assessor de Imprensa da Funap, Geraldo Dias Netto, que destacou a produção na Penitenciária de Tupi Paulista. "A produção começou na segunda-feira, dia 06 de abril, e na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, temos 30 máquinas para 30 reeducandas e a meta de produção é de cerca de 5 mil máscaras por dia somente naquela unidade.".
Sobre o projeto
A Funap já tinha adquirido material para a confecção de 1 milhão de máscaras e fez um novo pedido de matéria prima para produzir mais 3 milhões. A Universidade Uninove vai doar duas máquinas com capacidade de produzir até 3 mil máscaras por hora. Cada máquina custa R$ 126 mil e a primeira deverá ser entregue em 20/04.
Quando em sua capacidade máxima, as fábricas têm como meta a produção de 53 mil máscaras por dia. As fábricas tiveram seu parque fabril adaptado para a confecção das máscaras. As oficinas foram higienizadas e foi criado um protocolo de limpeza pessoal e ambiental com base em padrões hospitalares para garantir a higiene das peças, feitas em TNT duplo. As máscaras serão vendidas a preço de custo.