Dados divulgados nesta terça-feira (13) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) indicam que no ano de 2018 a economia da Região Administrativa de Presidente Prudente, que é composta por 53 municípios do Oeste Paulista, sofreu uma retração econômica de 2,7% em relação a 2017.
Entre as 16 regiões nas quais o Estado de São Paulo é dividido, a de Presidente Prudente teve o segundo pior resultado, ficando à frente apenas da de Registro, no Vale do Ribeira, onde a queda no Produto Interno Bruto (PIB) foi de 3% em 2018.
A média obtida pelo Estado foi de um crescimento de 1,4%, com a totalização de um PIB de R$ 2,2 trilhões.
As regiões que registraram os maiores índices de crescimento foram as de Sorocaba (3,6%), Bauru (2,4%), São José dos Campos (2,4%), Campinas (1,6%), São Paulo (1,4%), Franca (1,1%) e Santos (1%).
Também contabilizaram desempenhos positivos as regiões de Barretos (0,5%), Marília (0,2%) e Central – onde ficam cidades como Araraquara e São Carlos – (0,1%).
Já a região de Ribeirão Preto ficou estagnada, com variação de 0% em seu PIB no ano passado.
Além das de Registro e Presidente Prudente, as regiões de São José do Rio Preto (-0,6%), Itapeva (-1,4%) e Araçatuba (-2%) completam o cenário estadual também com taxas negativas.
Com base nos dados de 2018, a estrutura econômica da região de Presidente Prudente está dividida entre os setores de serviços (62,9%), indústria (30,3%) e agropecuária (6,8%).
No total, o PIB da região de Presidente Prudente, calculado em R$ 26,9 bilhões, representa uma participação de 1,2% no conjunto da economia paulista, ainda com referência em 2018.
Variação histórica
Na divulgação feita nesta terça-feira (13), a Fundação Seade também apresenta dados sobre a variação histórica das taxas de crescimento acumuladas no período entre 2002 e 2018.
Neste intervalo de quase duas décadas, a região de Presidente Prudente teve um aumento de 25,5% no PIB, inferior à taxa estadual, que foi de 43,1%.
A indústria sofreu uma queda de 13,9% na região de Presidente Prudente no mesmo período, enquanto a agropecuária, com 95,6%, e o setor de serviços, com 31,9%, apresentaram evoluções.