Salva de tiros marcou as últimas homenagens prestadas ao policial civil Renato Bianchi, de 45 anos, que foi sepultado neste sábado (5), às 17h , no Cemitério Municipal Campal, que fica no Residencial Anita Tiezzi, em Presidente Prudente (SP).
Antes do sepultamento, policiais civis se reuniram em frente à Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), em Presidente Prudente, para prestarem uma última homenagem ao colega de trabalho que foi morto.
Depois, os policiais seguiram em cortejo para o Cemitério Municipal Campal, onde junto dos familiares e amigos de Bianchi, se despediram da vítima. O corpo do policial foi velado na Casa de Velório Athia, na Vila Cristina, e depois seguiu para o cemitério.
Durante a cerimônia de sepultamento, os policiais civis fizeram uma salva de tiros em homenagem ao colega de trabalho. A bandeira da Polícia Civil colocada em cima do caixão demonstrava o reconhecimento à dedicação pelos serviços prestados à segurança pública do Estado. Posteriormente, a bandeira foi entregue à mãe da vítima.
Em forma de música, uma violinista também homenageou a vítima.
Renato Bianchi era agente de telecomunicações policial e atuava como chefe dos agentes de telecomunicações da 8ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil, em Presidente Prudente.
O caso
Renato Bianchi foi assassinado por um colega de trabalho após ambos terem se envolvido em um acidente de trânsito em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), na região de Marília (SP).
O acidente aconteceu no quilômetro 304 da Rodovia João Batista Cabral Rennó (SP-225), quando a viatura descaracterizada da Polícia Civil na qual viajavam os dois policiais, ambos de Presidente Prudente, bateu na traseira de um caminhão.
Os policiais tiveram ferimentos e funcionários da concessionária que administra a rodovia foram atender as vítimas.
Durante o atendimento, os policiais se envolveram em uma discussão e um deles atirou contra o outro. Um médico da concessionária tentou separar a briga e também acabou ferido.
Os três foram levados para o Pronto-socorro da Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo, mas o policial baleado não resistiu aos ferimentos e morreu. O caso será investigado pela polícia.
Delegados da Corregedoria de Bauru (SP) e de Presidente Prudente estiveram na Delegacia de Santa Cruz do Rio Pardo para dar encaminhamento ao caso.
O policial e o médico já receberam alta do hospital e foram levados para a delegacia, onde prestaram depoimento. O policial, identificado como Ronaldo Cordeiro, foi preso.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que "o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil de Bauru".
A SSP-SP ressaltou ainda que a Polícia Civil "oferece programas de apoio e acompanhamento aos seus efetivos".