A Secretaria de Estado da Habitação promoveu nesta segunda-feira, 22 de março, reunião com prefeitos e representantes municipais para tratar da construção de 73 novos empreendimentos em 72 cidades paulistas. Ao todo são 6.600 moradias do Programa Nossa Casa - CDHU que serão edificadas em um novo formato. Na região de Presidente Prudente serão construídas 602 casas em nove municípios. O encontro ocorreu de forma virtual, com a participação do secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Reinaldo Iapequino e de diretores da Companhia.
Os municípios contemplados na região de Presidente Prudente são: Alfredo Marcondes (9 unidades habitacionais), Anhumas (48), Lucélia (60), Pacaembu (29), Paulicéia (132), Presidente Venceslau (65), Rosana (100), Sagres (50) e Sandovalina (109).
O secretário Flavio Amary explicou aos prefeitos que mudança no formato vai conferir mais agilidade nas obras. A previsão anterior era de que a Caixa Econômica Federal seria responsável pela construção e pelo financiamento das casas. Para que a produção dos empreendimentos seja feita de forma mais rápida, a CDHU assumirá a construção que será executada em duas etapas. Na primeira fase, será realizada a urbanização dos lotes com pavimentação e implantação de água e esgoto e outros itens. Na sequência será feita a edificação das unidades habitacionais.
"Mudamos o modelo de atendimento habitacional. Inovamos o processo com o objetivo de acelerar a implantação dos novos imóveis. A grande novidade é que primeiro urbanizaremos as glebas apresentadas pelos municípios para, na sequência, promover a edificação das casas. Foi um árduo trabalho onde buscamos alternativas para conseguir viabilizar essas novas moradias e estamos muito confiantes de que o projeto terá êxito. Para isso contamos com a retaguarda do governador João Doria e do vice-governador Rodrigo Garcia que mobilizaram recursos para a implantação do programa", disse o secretário.
O presidente Iapequino também falou do novo quadro e da nova forma de atuação da Companhia. "Este novo formato vai ser mais rápido para implantação dos projetos. É uma novidade, que terá um prazo curto para execução das obras. A expectativa é que no máximo em seis meses devemos estar com os lotes implantados. É uma experiência que antecipa investimentos nesse momento tão complicado, por isso buscamos uma estratégia de atuação mais ágil, inclusive as moradias já foram sorteadas. Agora é só dar andamento no trabalho para garantir as obras", disse o presidente da CDHU.
As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. O projeto dos imóveis incorpora as melhorias estabelecidas como diretrizes de qualidade pela Companhia, como pisos cerâmicos com rodapé e laje de concreto em todos os cômodos, azulejos nas paredes hidráulicas, estrutura metálica nos telhados e sistema gerador de energia fotovoltaica.
Os sorteios para a seleção das famílias já foram realizados e serão mantidos para esta nova modalidade. O financiamento dos imóveis seguirá os critérios da CDHU e as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE.