A Estância Turística de Tupã, ainda, dependendo da concretização da alternativa de "alteamento" da última célula do atual aterro, deve ter sua capacidade própria de destinação final de lixo encerrada em no máximo um ano. Sem o sucesso dessa alternativa, a capacidade acabará com 2019.
Foi o que disse na última terça-feira, 12, à noite, o prefeito Caio Aoki, durante audiência pública sobre o tema na Câmara Municipal. A empresa responsável pelo projeto de "alteamento", segundo ele, já foi contratada.
Caio afirmou que apesar da grande possibilidade do "fôlego de mais um ano", já é hora de Tupã discutir todas as possibilidades e adotar uma alternativa.
Durante a audiência o prefeito destacou outras alternativas como a implantação de um novo aterro, ao lado do atual (onde já há uma área declara de utilidade pública) e até mesmo a terceirização para o aterro particular de Quatá, que hoje é usado por diversos município da região.
Mas a proposta que mais chamou a atenção foi a de instalação do município, por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), de uma usina de biodigestão, que transforma lixo em energia.
"Nós já tivermos um chamamento púbico para apresentação de proposta... e marcamos essa audiência para poder ouvir a comunidade sobre o que ela pensa disso", disse Caio, acrescentando que essa seria uma alternativa “a longo prazo”.
A expectativa inicial é de que um projeto desse porte reduzia "a zero" o custo do município para a destinação final do lixo.
Em janeiro, autoridades no Paraná anunciaram a implantação de uma usina do tipo para gerar energia a partir do lixo e também dos resíduos da decantação de esgotos, sistema já difundido em países da Europa.