Vereador Tiago Matias retorna à Câmara Municipal de Tupã após decisão da justiça

04/12/2018 04h56 Uma decisão da desembargadora Teresa Ramos Marque determinou a volta do vereador Tiago Matias, afastado do cargo por denúncia de corrupção.
Redação - Acally Toledo - Informações: Tupã City, Tupã - SP
Vereador Tiago Matias retorna à Câmara Municipal de Tupã após decisão da justiça Após uma decisão da justiça, o vereador afastado para ser investigado retorna ao cargo nesta segunda (03).

A desembargadora Teresa Ramos Marques, concedeu neste domingo (2) o efeito suspensivo à decisão de afastamento do vereador Tiago Munhoz Matias, afastado desde o dia 20 de novembro.

Após notificação do agravo de instrumento, o juiz da Primeira Vara Civil, Alexandre Rodrigues Ferreira, determinou que o vereador Tiago Matias volte ao exercício do seu cargo na Câmara de Tupã.

Segundo o Presidente da Câmara, Valter Moreno, Tiago Matias será convocado ainda hoje, durante a sessão camarária, para o retorno ao exercício do cargo de vereador.

"Nesta segunda-feira nós recebemos o resultado do agravo de instrumento do processo do vereador Tiago Matias e a relatora desembargadora Teresa Ramos Marques, em uma das partes do documento, ela esclarece que ‘a ausente prova de prejuízo a instrução processual inexiste amparo legal para o afastamento do agente político. Isso quer dizer que a desembargadora entende que o processo vai continuar a correr, mas que ela não vê nenhum prejuízo para que o vereador se mantenha na Casa. Então dessa forma nós estaremos convocando o vereador para que reassuma a cadeira na sessão de hoje e anunciando o suplente Luis Alves que diante da decisão", explicou Moreno.

ACUSAÇÃO

A acusação que pesa contra o vereador Tiago Matias é de improbidade e de corrupção ativa. O fato ocorreu após denúncia feita pelo ex-assessor que acusa o vereador de pedir pagamento de parte de seu salário caso ele assumisse um cargo de secretário na prefeitura de Tupã. O vereador do PRP integra a base de apoio ao prefeito Ricardo Raymundo (PV).

O inquérito foi instaurado após denúncia feita pelos vereadores Charles dos Passos (PSB) e Paulo Henrique Andrade (PPS) ao promotor de Justiça Rodrigo Garcia.

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