LUCÉLIA - Com pouco mais de um ano e meio para finalizar seu primeiro mandato em Lucélia, a vereadora em Lucélia, Mariana Marques Valentim (PP), apresentou nesta segunda-feira (3) na Câmara Municipal sua renúncia à atividade legislativa. A decisão, de caráter pessoal, foi declarada por ela durante o uso da tribuna, em plenário, na última sessão que participou como integrante da Casa de Leis de Lucélia.
Mariana relatou incompatibilidade pessoal para o desempenho do mandato com a qualidade de trabalho que a função exige – conforme declarou –, face a compromissos profissionais. Depois de dar a declaração, ela formalizou o protocolo do documento com o pedido de renúncia.
Na manhã desta terça-feira (4) a Câmara Municipal já iniciou as tratativas, fazendo os encaminhamentos necessários para a comunicação formal sobre o pedido de renúncia à Justiça Eleitoral da Comarca de Lucélia, que deverá informar o suplente à vaga, para posterior convocação e posse.
Conforme o site da Câmara Municipal de Lucélia, Mariana ocupava a 1ª vice-presidência do Legislativo local, e ainda presidente da Comissão dos Direitos Humanos, da Mulher, do Idoso e da Criança e do Adolescente e secretária da Comissão de Defesa do Meio Ambiente, Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais e Agricultura. Recentemente, no mês de março, ela liderou a organização de um evento local de promoção e valorização do trabalho realizado por mulheres.
POSIÇÕES - Em sua fala Mariana agradeceu a votação recebida em Lucélia, que a elegeu para seu primeiro mandato, com 205 votos. Ela pontuou algumas ausências, entre seus apoiadores, como também mencionou os ataques que sofreu após posicionamento político publicado em suas redes sociais na internet, no ano passado, após ter votado em segundo turno na eleição para presidente da República. Após as agressões e ataques nas redes sociais ela levou o caso à Polícia Civil.
SEGUNDA MUDANÇA NA CÂMARA NESTE ANO - A renúncia da vereadora Mariana Valentim é a segunda mudança na composição da Câmara Municipal de Lucélia neste ano. No início de fevereiro o então presidente da Casa, vereador Cristiano Marques, teve seu mandato declarado extinto, após condenação no âmbito do Poder Judiciário, por violar norma sanitária na pandemia, dentro de suas atividades profissionais. Com a condenação criminal o parlamentar teve seus direitos políticos suspensos pela Justiça, com a consequente perda do mandato.
Para sua vaga foi convocada e empossada a suplente Cátia Maion (PP). Para a presidência da Casa, que era exercida por ele, foi empossada a então 1ª vice-presidente Alessandra Rocha Nonato (PL).