LUCÉLIA - O Setor de Zoonoses de Lucélia começou neste mês de julho, o inquérito canino que é a coleta de amostra de sangue dos cães para diagnosticar leishmaniose visceral. Inicialmente, segundo divulgou a Prefeitura de Lucélia na última sexta-feira (21), o trabalho das equipes é realizado na Vila Rennó.
Conforme o poder público, a leishmaniose visceral canina é uma doença infecciosa não contagiosa transmitida tanto aos cães quanto aos seres humanos. O contágio ocorre pela picada de um inseto conhecido como “mosquito-palha” ou “birigui”.
O protozoário causador da doença parasita as células de defesa do organismo do cão ou do homem causando uma série de problemas e levando a alterações de órgãos vitais. As crianças são as principais vítimas da leishmaniose, que é uma doença crônica que se não tratada pode levar à morte na maioria dos casos.
Ainda de acordo com a publicação da Prefeitura de Lucélia, os cães doentes podem apresentar fraqueza, emagrecimento, problemas de pele, crescimento anormal das unhas e alteração no funcionamento de vários órgãos e sistemas. É uma doença de evolução crônica e alguns animais infectados podem não apresentar nenhum sintoma.