Osvaldo Cruz já registra 1.386 casos de dengue apenas no início deste ano e outras 451 pessoas ainda aguardam resultados de exames. Dois óbitos causados em decorrência da doença foram confirmados e um ainda está sob investigação.
Com isso, a demanda de atendimentos no Pronto Socorro da Santa Casa de Osvaldo Cruz aumentou muito, e apesar da Prefeitura ter aberto uma unidade de apoio para receber pacientes com dengue, o movimento quase que dobrou no Pronto Socorro.
Quem falou sobre o assunto com a imprensa, foi o coordenador médico do Pronto Socorro, Leonardo Menegon, que aproveitou para esclarecer os critérios de prioridades nos atendimentos. “Quando o paciente chega no Pronto Socorro, ele será atendido pela equipe de enfermagem, que faz a classificação de risco. Aqueles pacientes que tem doenças mais graves, tem que ser atendido com tempo menor, já os pacientes que não tem queixas que colocam sua vida em risco e podem esperar, eles têm um tempo de classificação maior. O atendimento de urgência é de quem tem um quadro agudo, já doenças crônicas, troca de receita, controle de hipertensão e diabetes, isso é foco de atenção primária.”, disse.
De acordo com o médico, já era esperado que neste ano os casos de dengue iriam aumentar bastante. “Desde o início do ano tivemos um aumento considerável no número de atendimentos, principalmente com pessoas acometidas de dengue e isso gera um fluxo grande de pessoas no Pronto Socorro, o que pode acarretar um aumento no tempo de espera. A equipe do Pronto Socorro, fez um trabalho de preparo, já esperando que tivéssemos uma epidemia de dengue. Foi realizado treinamento no final do ano passado para que os pacientes fossem atendidos da melhor forma. Existe, inclusive, uma triagem para dengue com classificação de grau para atendimento no Pronto Socorro. A nossa equipe tem se desdobrado para conseguir dar o melhor atendimento para a população.”, finalizou.