O Grupo Energisa se uniu a outras empresas do setor elétrico para ajudar a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) a produzir testes diagnósticos da Covid-19. Os testes são necessários para a identificação de pacientes contaminados pelo novo coronavírus e fornecer a eles o tratamento adequado.
A iniciativa está sendo coordenada pelo Instituto Acende Brasil, e até o momento já recebeu doações de outras cinco empresas de todos os segmentos do setor elétrico (geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia): Enel, Engie, Isa Cteep, Light e Neoenergia. Dos R$ 9 milhões arrecadados até quinta-feira, a Energisa contribuiu com R$ 1,5 milhão.
Há expectativa de que outras empresas façam contribuições nos próximos dias. O instituto abriu um canal de doações, por meio do número (11) 96429-0559, e os valores serão repassados ao programa "Unidos Contra a Covid-19" da Fiocruz.
"Estamos em contato com toda a nossa rede de parceiros, fornecedores e clientes para ampliar o alcance de todas as nossas iniciativas. A solução para a crise humanitária virá do comprometimento de todos com medidas individuais e coletivas", afirma a vice-presidente de Gente e Gestão do Grupo Energisa, Daniele Salomão, uma das coordenadoras do movimento Energia do Bem.
Energia do Bem
O Grupo Energisa também criou o Movimento Energia do Bem, com o objetivo de ajudar no combate à pandemia. Junto com 13 parceiros, o movimento está viabilizando ações emergenciais que ajudem a superar a crise humanitária provocada pela doença. As iniciativas incluem doação e manutenção de ventiladores pulmonares, obras elétricas em unidades públicas de saúde e a captação de recursos para assistência a idosos.
Também foi criado o portal Energia do Bem, com informações confiáveis sobre a doença e conteúdo para reduzir os impactos do isolamento social. Ele está disponível no endereço www.movimentoenergiadobem.com.br.
Referência internacional
O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo da Fiocruz foi definido como referência nas Américas no combate à Covid-19 pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Com isso, o laboratório passa a receber amostras da doença de outros países da região para realizar o sequenciamento genético do vírus, identificar mutações e desenvolver estudos que possam levar à criação de vacinas, medicamentos e diagnósticos.