Teve início nesta quarta-feira (9) a organização para análises do exame do tipo RT-PCR, que é a sigla em inglês para “Transcrição reversa seguida de reação em cadeia de polimerase”, para o diagnóstico da Covid-19 no Instituto Adolfo Lutz (IAL), em Presidente Prudente (SP). Ao todo, será possível a realização de 92 diagnósticos diários no local.
Com isso, a partir desta quinta-feira (10), além dos resultados recebidos pela Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) por laboratórios conveniados ao IAL de São Paulo (SP), o boletim oficial poderá contar, diariamente, com mais 92 resultados, cuja análise do material será feita em Presidente Prudente.
Somente na cidade de Presidente Prudente, segundo o boletim oficial da VEM, existem atualmente 972 pacientes no aguardo de resultados de exames.
Neste primeiro momento, serão priorizados os exames em pacientes internados e em pessoas que faleceram com suspeita de novo coronavírus, bem como aos profissionais de saúde dos 45 municípios que integram o Departamento Regional de Saúde (DRS) com sede em Presidente Prudente.
Para que seja possível priorizar o diagnóstico nestes casos, o IAL encaminhou o protocolo com as orientações necessárias para todas as unidades de saúde que realizam a coleta do material para exame de Covid-19.
O objetivo de priorizar o diagnóstico em pacientes suspeitos é para que, no caso de resultado positivo, haja início imediato no tratamento da Covid-19.
O mesmo deve refletir ainda na redução da taxa de ocupação de leitos de enfermaria e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) exclusivos para o tratamento da doença, já que um paciente apenas com suspeita de coronavírus ocupa um quarto inteiro por precisar ficar isolado.
Já em relação aos casos de óbitos suspeitos, a intenção é conseguir dar respaldo de forma mais rápida à família.
A priorização do diagnóstico nos exames de profissionais da saúde é para que o serviço prestado à população não seja prejudicado pela falta de recursos humanos, já que um trabalhador com suspeita da doença tem de ficar 14 dias afastado de suas funções para que não coloque os pacientes em risco.
Ao todo, foram investidos R$ 505.285,05 na aquisição de equipamentos para o laboratório, com R$ 87.221,90 de contrapartida da Prefeitura e o restante proveniente de repasses do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).