A cidade de Parapuã está enfrentando um grande desafio no que diz respeito ao atendimento de crianças com autismo. Edilma Pardo, uma funcionária pública e mãe de uma criança com autismo suporte 1, expôs a situação precária em que se encontram as famílias que necessitam de suporte especializado para seus filhos.
Segundo Edilma, a cidade não dispõe de profissionais qualificados, como psicólogos especializados, psicopedagogos e terapeutas ocupacionais, para atender as cerca de 80 crianças que necessitam de atendimento. Ela relatou a suspensão da psicopedagoga que atendia as crianças, o que resultou em um ano sem atendimento especializado.
Além disso, a falta de suporte da secretária de saúde do município foi evidenciada por Edilma, que relatou a recusa no atendimento mesmo após a solicitação da psiquiatra. Ela ressaltou a dificuldade financeira em arcar com os custos elevados dos profissionais necessários e a necessidade recorrente de recorrer ao fórum para obter assistência.
Ela expressou sua indignação com a falta de atenção e cuidado, não apenas para com sua filha, mas para todas as mães da cidade que enfrentam a mesma situação.
Nota da Prefeitura de Parapuã
"Nota a Imprensa:
Em atenção as informações encaminhadas, envolvendo o atendimento à cidadã Edilma Neiva Prado, o Departamento Municipal de Saúde destaca que o pleito da cidadã foi devidamente analisado, através do protocolo existente, recepcionando a guia de atendimento e promovendo a triagem e designação do profissional técnico responsável.
No tocante ao corpo técnico, o Departamento de Saúde destaca a contratação de profissionais para a composição e aprimoramento da equipe multidisciplinar especializada no âmbito do atendimento municipal.
Por fim, os atendimentos aos cidadãos vislumbram a observância aos protocolos existentes, bem como a melhor atenção à população"