Vanessa Lima, mãe do garoto Miguel que faleceu na última segunda-feira (20) com suspeita de dengue, foi as redes sociais agradecer as manifestações de apoio e carinho que recebeu nos últimos dias, e também fez um desabafo sobre as medidas que estão sendo tomadas pela prefeitura de Osvaldo Cruz.
Ela questiona as ações e o cronograma que está sendo realizado no munícipio no combate ao mosquito Aedes Aegypti,
De acordo com o último balanço divulgado pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura, até esta quarta-feira (22), Osvaldo Cruz tinha registrado 1.884 casos positivos da doença neste início de ano. De terça para quarta, houve um aumento de 10 casos em um dia.
Outras há 457 pessoas com sintomas de dengue que aguardam resultados de exames.
São três óbitos confirmados e o caso do garoto Miguel, de 7 anos, que é tratado como suspeito.
Caso Miguel
Em nota, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Osvaldo Cruz confirma que o menino, deu entrada na Santa Casa no domingo (19) com quadro de suspeita de dengue. Ainda segundo o hospital, depois de avaliado o quadro, a criança foi transferida para Marília, onde faleceu.
Prefeitura dá início a nebulização nesta quinta-feira
A Assessoria de Imprensa confirmou nesta quarta-feira (22), que a Prefeitura está trabalhando duro para combater a dengue.
De acordo com nota, o trabalho de nebulização vai começar nesta quinta, com recursos conseguidos junto ao Ministério da Saúde para intensificar o combate à doença, incluindo a aplicação de veneno em quintais e em toda a cidade com caminhonetes e equipamentos próprios.
Cerca de 700 colaboradores estão empenhados no combate à dengue, incluindo profissionais de saúde, serviços e operações urbanas e educação.
Além dos 10 agentes de controle de vetores e agentes comunitários de saúde que estão realizando busca ativa incessante nos bairros de toda cidade, a Prefeitura também conta com 200 colaboradores das frentes de trabalho que realizam a retirada de objetos que possam acumular água, aplicam larvicida em ralos e objetos que possam servir como criadouro para o mosquito transmissor.
Outras medidas importantes incluem a retirada de objetos com água parada, a nebulização de bloqueio em casos confirmados de dengue, a aplicação de veneno em bueiros de toda cidade, o monitoramento de pontos estratégicos de possível criadouro de larvas e a avaliação da densidade larvária, que é realizada 4 vezes ao ano.
A rede municipal de ensino também está envolvida na luta contra a dengue, trabalhando na educação e orientação das crianças para levar informações e mudanças de comportamentos para suas famílias.
A população também pode contar com 8 postos de saúde nos bairros, com equipes formadas por médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares, que recebem pacientes com sintomas da dengue. Além disso, foi aberta uma unidade de apoio com equipe de profissionais completa no Centro de Pediatria, com atendimento de segunda a sexta-feiras das 12h às 20h e aos sábados e domingos das 8h às 12h para recepcionar pacientes com dengue. Isso sem contar com o Pronto Socorro da Santa Casa, que também presta assistência a pessoas com sintomas da doença.
Para combater o mosquito transmissor em locais de difícil acesso, está sendo feita a aplicação de veneno em bueiros de toda cidade.
Além disso, foi implantado o programa de caçambas comunitárias em 15 pontos diferentes do município para que a população descarte corretamente restos de construção, podas de árvores e móveis velhos em locais adequados.
Juntos, podemos manter Osvaldo Cruz livre da dengue!