O mundo registrou 14,3 mil mortes por Covid-19 na terça-feira (1º), o maior número de óbitos em um único dia desde 7 de maio de 2021, apontam dados do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.
Na ocasião, a Índia era devastada pela variante delta do novo coronavírus e o Brasil ainda sofria com a gama (também conhecida como P.1). Agora, quase nove meses depois, o mundo sente os efeitos da proliferação da variante ômicron, que é muito mais transmissível.
O número de novos casos já começam a indicar uma trajetória, mas as mortes continuam crescendo em quase todos os países. A média de novos infectados está em 3,13 milhões por dia, uma queda de quase 9% em relação ao pico de 3,43 milhões registrados em 24 de janeiro.
Os 10 países com mais mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas são:
Estados Unidos: 3.622
Índia: 1.733
Reino Unido: 1.123
México: 829
Brasil: 767
Rússia: 649
Itália: 427
Espanha: 408
França: 368
Peru: 329
Ondas causadas pelas variantes
Apesar da alta no número de óbitos, o atual patamar (14,3 mil) ainda está abaixo do recorde da pandemia, registrado em 20 de janeiro de 2021 (18 mil).
O recorde de vítimas da pandemia foi atingido no auge da variante beta nos Estados Unidos e na Europa, durante o inverno no hemisfério norte, quando a vacinação contra a Covid-19 ainda engatinhava no mundo.
Com o avanço da imunização, o número de vítimas da pandemia não tem crescido na mesma proporção da explosão no número de infectados.
A atual média de novos casos com a variante ômicron (3,13 milhões por dia) é mais que o triplo do pico da onda anterior, causado pela delta (827 mil). Na ocasião, o maior número de mortes registrado em um único dia foi em 29 de abril (15,9 mil) ainda é superior ao atual.