Mundo registra maior número diário de mortes por Covid em quase 9 meses

02/02/2022 09h09 Foram 14,3 mil óbitos em 24 horas, o maior patamar desde 7 de maio de 2021, quando a Índia era devastada pela variante delta e o Brasil ainda sofria com a gama (também conhecida como P.1).
Por G1, Mundo
Mundo registra maior número diário de mortes por Covid em quase 9 meses Novas sepulturas em cemitério em Antoninow, na Polônia, em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em 11 de janeiro de 2022. (Foto: Kacper Pempel/Reuters)

O mundo registrou 14,3 mil mortes por Covid-19 na terça-feira (1º), o maior número de óbitos em um único dia desde 7 de maio de 2021, apontam dados do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.

Na ocasião, a Índia era devastada pela variante delta do novo coronavírus e o Brasil ainda sofria com a gama (também conhecida como P.1). Agora, quase nove meses depois, o mundo sente os efeitos da proliferação da variante ômicron, que é muito mais transmissível.

O número de novos casos já começam a indicar uma trajetória, mas as mortes continuam crescendo em quase todos os países. A média de novos infectados está em 3,13 milhões por dia, uma queda de quase 9% em relação ao pico de 3,43 milhões registrados em 24 de janeiro.

Os 10 países com mais mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas são:

Estados Unidos: 3.622

Índia: 1.733

Reino Unido: 1.123

México: 829

Brasil: 767

Rússia: 649

Itália: 427

Espanha: 408

França: 368

Peru: 329

Ondas causadas pelas variantes

Apesar da alta no número de óbitos, o atual patamar (14,3 mil) ainda está abaixo do recorde da pandemia, registrado em 20 de janeiro de 2021 (18 mil).

O recorde de vítimas da pandemia foi atingido no auge da variante beta nos Estados Unidos e na Europa, durante o inverno no hemisfério norte, quando a vacinação contra a Covid-19 ainda engatinhava no mundo.

Com o avanço da imunização, o número de vítimas da pandemia não tem crescido na mesma proporção da explosão no número de infectados.

A atual média de novos casos com a variante ômicron (3,13 milhões por dia) é mais que o triplo do pico da onda anterior, causado pela delta (827 mil). Na ocasião, o maior número de mortes registrado em um único dia foi em 29 de abril (15,9 mil) ainda é superior ao atual.

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