Estamos nos aproximando do período chuvoso, e com ele vem também uma preocupação das autoridades da área da saúde, porque tempo quente, abafado e com chuvas faz explodir a procriação do mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue, zica, febre amarela e chikungunya.
Mais uma vez a população é chamada a desempenhar um papel muito importante que é eliminar toda e qualquer possibilidade de acúmulo de água parada que se torna criadouro do mosquito.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias ouviu a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz, Camila Rodrigues da Silva, que falou dentre outras coisas, sobre os números da dengue neste ano de 2021. “Este ano que estamos terminando, até o momento temos 74 casos que foram descartados, ou seja, deram resultado negativo, e oito casos que deram positivos durante o ano todo. Um caso aguarda resultado de exame, mas estamos chegando na época mais propicia por causa das chuvas.”, disse.
Este ano foi um pouco mais tranquilo em termos de números da dengue, mas sabe-se cientificamente que a epidemia da doença é cíclica, ou seja, ano sim, ano não os números vão lá encima e no ano de 2022, tudo leva a crer que teremos uma alta incidência de casos se não for feito um trabalho conjunto, contando com a colaboração firme da população.
A enfermeira lembrou a população que a dengue não parou por causa da pandemia da Covid, ela está presente e os maiores criadouros estão dentro das casas, em bebedouros de animais, vasos de flores, ralos, banheiros com pouco uso, piscinas e outros. “A gente tem que cuidar o ano todo, mas este período chuvoso realmente a preocupação é maior e devemos cuidar bem de nossa casa porque a dengue está aí e a dengue também mata.”, finalizou Camila Silva.
Supervisão: Acally Toledo*