Na manhã desta segunda-feira, 30 de março, o Comitê Gestor de Crise realizou uma reunião e decidiu manter a quarentena em Marília até o dia 7 de abril.
O grupo criado pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB) sofreu pressão nos últimos dias, após anunciar a possível reabertura do comércio e do setor de serviços considerados não essenciais a partir desta quarta-feira, 1º de abril.
Diversas entidades de saúde e também do setor jurídico se manifestaram contrários à possibilidade, considerando o perigo de aumento dos casos e contaminação entre os cidadãos.
No domingo, 29 de março, a Defensoria Pública do Estado de SP publicou um ofício direcionado ao prefeito de Marília e também ao presidente da Câmara, Marcos Rezende, defendendo a manutenção da quarentena.
Segundo o documento, o comércio de Marília e atividades não essenciais devem permanecer fechadas, seguindo a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e o decreto do governo estadual.
A Famema também recomendou as medidas de isolamento social, pensando na possível falta de leitos no município, enquanto a OAB de Marília também pediu a manutenção da quarentena.