A VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) de Presidente Prudente afirmou ontem que investiga um caso suspeito de sarampo em um menino de sete meses, que está internado em um hospital do município. Com a informação em mãos, a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, afirmou que já mobilizou as equipes para que buscas ativas e ações de bloqueio sejam realizadas como forma de prevenção. "Nunca podemos deixar de mencionar que a vacina é sempre a melhor forma de evitar tais casos. Ela é grátis e está disponível na rede pública", aponta.
A vigilância ainda não divulgou o bairro em que a criança reside ou em qual hospital ela está internada, por medida de precaução, mas informou que já teve início o período de análise e conversa com familiares, e que possuem contato direto com o menino, para complementar as ações que serão feitas casa por casa nas proximidades da residência da família, já que o vírus é altamente contagioso, até que o caso seja ou não confirmado.
"Ano passado o país teve 14 óbitos e neste ano já foi registrado um, por causa o sarampo. Não podemos dar bobeira", aponta Elaine. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença infecciosa é considerada como grave e pode ser fatal. A transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas, sendo que, conforme a pasta, a única maneira de evitar o sarampo é pela vacina.
SAIBA MAIS
De acordo com o Ministério da Saúde, entre os sintomas do sarampo estão: febre acompanhada de tosse; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou entupido; e mal-estar intenso. Em torno de três a cinco dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. “Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade”.
QUEM DEVE SE VACINAR?
Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns Estados, todas as crianças de seis meses a menores de um ano devem ser vacinadas (dose extra);
Primeira dose: Crianças que completarem 12 meses (um ano);
Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.
Fonte: Ministério da Saúde