A Santa Casa de Osvaldo Cruz recebeu R$ 25 mil do MPF do Trabalho, que será usado para a compra de equipamentos e outros materiais para o combate à COVID-19. Entre os itens há alguns que podem diminuir intubação de pacientes.
A diretora da Santa Casa, Regina Pontelli, explica que foi feita a relação de todos os equipamentos que estavam em falta e o MP do Trabalho enviou a verba exclusivamente para enfrentamento à pandemia.
Entre eles há um tipo de “bolha”, denominado Bric (Bolha de Respiração Individual Controlada) que foi desenvolvida por pesquisadores brasileiros. É um capacete de plástico que pode ser usado por pacientes com quadros leves a moderados que precisem de ventilação artificial.
“É uma maneira preventiva de intubar o paciente, podendo apresentar uma resposta bem significativa, assim descartando a intubação", esclareceu a diretora.
Serão adquiridas duas unidades desses capacetes em torno de 30 dias, porém são dispositivos individuais, e não devem ser compartilhados nem reutilizados.
Regina Pontelli agradeceu ao Ministério Público do Trabalho por propiciar essa doação a Santa Casa e afirmou que poderão acontecer novas colaborações no futuro.
Outros equipamentos recebidos
A Santa Casa de Osvaldo Cruz recebeu, por meio do Projeto Motirõ, a doação de máscaras de mergulho adaptadas para a realização de ventilação não invasiva (VNI).
As máscaras serão utilizadas para auxiliar no tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19.
O fisioterapeuta, Tiago Amorim, entrou em contato com o engenheiro naval da marca, que autorizou a doação das unidades.
A tecnologia para adaptação da máscara de mergulho foi inspirada na experiência de hospitais italianos.
O aparelho VNI foi reconhecido como alternativa à intubação pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e passou a ser replicado em outros países.
Duas unidades já estão sendo utilizadas na Santa Casa de Osvaldo Cruz. Os equipamentos vieram por doação.