Santa Casa de Osvaldo Cruz adota protocolo de Manchester para classificação de urgência

10/08/2022 17h28 Atendimento médico na hora que chega só acontece na classificação de emergência.
Redação - Wilson Bettiol , Osvaldo Cruz (SP)
Santa Casa de Osvaldo Cruz adota protocolo de Manchester para classificação de urgência (Foto: Reprodução)

Um protocolo de atendimento estabelecido internacionalmente e utilizado em Pronto Socorros mundo afora desde 1994 pode ser o responsável pela espera de até quatro horas por parte de pacientes não urgentes ou emergentes no Pronto Socorro da Santa Casa de Osvaldo Cruz.

A enfermeira Franciele Moreno, Responsável Técnica do Setor da Santa Casa de Osvaldo Cruz, explica que casos não graves devem ser atendidos preferencialmente nos postos dos bairros.

A reportagem do Portal Metrópole de Notícias ouviu a enfermeira que falou sobre o procedimento no setor de Pronto Socorro. “Eu vou passar uma explicação de como é o fluxo em nosso Pronto Socorro. O paciente deu entrada na sala de recepção, ele vai fazer uma ficha de atendimento, no momento em que ele faz a ficha, será dada uma senha para aguardar e ser chamado para uma triagem que é feita por um enfermeiro. O enfermeiro vai colher a reclamação, a explicação desse paciente sobre o seu problema de saúde, será feita a tomada dos sinais vitais como pressão, temperatura, pulso, saturação, e diante desse quadro o profissional vai fazer a classificação do paciente para o atendimento do médico.”, disse.

O enfermeiro faz então a classificação do tempo que o paciente pode esperar e é realizado o protocolo de Manchester, adotado mundialmente adotado desde 1994.

-Paciente não urgente tem até quatro horas para ser atendido.

-Paciente pouco urgente, tem até duas horas para ser atendido pelo médico.

-Paciente de urgência que tem até uma hora para receber o atendimento por parte do médico.

-Paciente classificado como muito urgente, que terá no máximo 10 minutos de espera para atendimento.

-E emergência, onde o paciente já é imediatamente levado para a sala de atendimento.

A enfermeira citou também os casos que chegam ao Pronto Socorro levados todos os dias pelas Unidades de Resgate do Corpo de Bombeiros, com pessoas em situação que se enquadram como emergência, ou seja, tem que ser passada na frente por exemplo de quem está como paciente de pouca urgência.

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