Nestas últimas semanas com o surto de dengue, a população de Osvaldo Cruz espera a aplicação do veneno que mata o mosquito responsável pela transmissão da doença.
A Secretária Municipal da Saúde, Ivete Alves Conca, afirma que o produto não é 100% eficaz, pois apena mata parte dos insetos. "O Aedes Aegypti já está muito resistente a inseticidas. Se há mosquito em minha casa e a Prefeitura passa o veneno, não irá matar o inseto que está dentro da minha casa, só os que estão ao redor", disse.
A Secretária pediu que a população faça a sua parte e evite os criadouros e não permita que o mosquito nasça. A população deve denunciar se observar um foco da dengue para que a prefeitura possa eliminá-lo. "A responsabilidade também é de cada cidadão", afirmou Ivete.
Alguns meios de evitar a dengue
- Manter ralos e calhas frequentemente limpos;
- Sempre higienizar bebedouros de animais;
- Ter cuidado com água parada em vasos e entulhos.
Medidas práticas
A Prefeitura já contratou maior número de agentes para fazerem vistorias nas casas e tentar amenizar os casos de dengue na cidade e região, além da contratação de dois novos médicos.
A Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz atualizou nesta quinta-feira (13) os números da dengue de 2020 na cidade.
Ao todo, até agora, são 212 casos positivos, um crescimento de 17 casos desde o último levantamento. E com um agravante: um homem de 70 anos de idade morreu com dengue na cidade, entre outras morbidades.
Dos pacientes que procuraram os serviços de Saúde com sintomas da doença, 77 pacientes apresentaram resultados negativos (contra 22 na última semana) e ainda há 285 pacientes que aguardam exames.