O prefeito de Osvaldo Cruz, Edmar Mazucato, considerando a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), e acompanhando as orientações do Ministério da Saúde, decretou no último dia 20 de março, período de quarentena por 15 dias na cidade.
No período, todos os estabelecimentos comerciais não considerados essenciais foram proibidos de abrirem suas portas para evitar aglomeração de pessoas e conter a disseminação do Covid-19 em Osvaldo Cruz, com a punição de serem lacrados e ter o alvará de funcionamento suspenso, o que ocorreu com alguns estabelecimentos da cidade.
Serviços e estabelecimentos considerados essenciais, como é o caso de bancos, casas lotéricas, correios, supermercados, açougues, padarias, quitandas, farmácias, lojas de venda de produtos para animais, postos de combustíveis e lojas de venda de agua e gás, puderam funcionar no período, respeitando o limite de 0,04 pessoas por metro quadrado de área.
Foram vedadas também as realizações de festas e confraternizações em ambientes comerciais ou residências.
Na última semana, algumas medidas foram intensificadas, como foi o caso do bloqueio das entradas da cidade e a proibição de atendimento de idosos, inclusive nos estabelecimentos essenciais, depois das 9h.
Alguns comerciantes da cidade realizaram uma carreata como manifestação pela abertura do comércio para que o impacto na economia da cidade não fosse ainda maior, e atendendo a pedidos, o prefeito flexibilizou algumas situações, como permitir o funcionamento do comércio em geral de maneira delivery, permitir o atendimento presencial mediante agendamento em salões de beleza, atendimento de animais em pet shops, além de autorizar o trabalho da construção civil em locais não habitados.
Até esta quinta-feira (02), Osvaldo Cruz não tinha nenhum caso confirmado de Coronavírus, mas registou um caso suspeito que aguarda resultado de exames, além de 24 casos monitorados de pessoas que estão em isolamento por terem vindo de alguma outra cidade, ou que apresentaram algum tipo de sintoma de doença respiratória, mesmo que ainda não se enquadrem pelos protocolos médicos como suspeitos.
Estado de São Paulo
O decreto de quarentena realizado pelo Governador João Dória, termina na terça-feira, dia 7 de abril, porém, pode ser prorrogado.